
Estou indo para o quarto ano do curso de Psicologia, e alguns dias atrás eu apresentei um artigo sobre O IMPACTO DA MÍDIA TELEVISIVA NA CULTURA DO CONSUMO E NA FORMAÇÃO INTELECTUAL DO SER HUMANO. Quando estudamos o homem, o fator cultura e a sociedade não podem ser descartados - e dentro da cultura, econtramos a Mídia ( significa meio; suporte da difusão de informações), a qual ocupa uma posição de destaque em relação à formação psicológica, cognitiva e moral do ser humano. Com enfoque na televisão - a TV transmite padrões de valores e condutas que podem contribuir positiva ou negativamente na vida das pessoas.
Um dia, cheguei em casa da faculdade e fiz um teste. Liguei a televisão, apaguei a luz, peguei uma cadeira e sentei de costas para a televisão. É impressionante o tanto de cores diferentes que vi refletidas na parede, em uma só propaganda! Há um poder de persuasão muito grande. As falas das propagandas geralmente aparecem num tom imperativo: "TENHA JÁ"; "APROVEITE"; "VENHA"; "VÁ CORRENDO COMPRAR", e por aí vai. Uma marca de bebida está associada a masculinidade; um perfume promete conquistas amorosas; um chocolate oferece um mundo de diversões. Sexo, aventura, poder e riquezas são ofertas frequentes nos comerciais. Essa persuasão é mesmo como uma droga, entra na nossa mente, nos faz querer mais, consumir mais, ter mais... e essa cultura Hedonista (busca insaciável do prazer) aponta que não há outra forma de ser feliz se não for pelo sucesso, pela fama ou dinheiro. O interessante é que as pessoas organizam suas vidas para seguir esses padrões, e se ela não se encaixa em algum deles, ela é jogada de escanteio, ela está fora.
E assim cresce a nossa tolice. Tolice de querer agradar as pessoas ao ivés de nos sentirmos bem com nós mesmos. Tolice de fazer dietas absurdas ou até não alimentar-se bem; tolice até de acreditar em idéias cheias de convicções... CONVICÇÕES TOTALMENTE FALSAS, que agem na nossa cabeça como veneno, como droga.
É hora de você pensar mais em você. Já está mais que na hora de eu pensar mais em mim! Não coloco aqui a maneira egocêntrica de pensar (não me importando com o bem-estar do outro), mas sim a maneira única de pensar e me permitir fazer o que eu tenho vontade, independente do que os outros irão pensar ou dizer. Não digo também que temos que ser inconsequentes, prejudicando a outros e a nós mesmos com as nossas escolhas. O que eu digo é o que realmente teria que ser: a minha e a sua escolha e opiniões não deveriam ser baseadas nas escolhas e opiniões dos outros. Chega de ser marionete da mídia. Chega de usar aquilo que você não gosta.
A sua vida começa hoje, e ela é a partir de você. O que você vai fazer com tudo isso?
Pense nisso.
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Mídia e subjetividade: impacto no comportamento alimentar feminino - Andrade & Bosi
Psicologias - Bock; Furtado & Teixeira
Mídia, cultura do consumo e constituição da subjetividade na infância - Campos & Sousa
A fama e a influência da mídia na felicidade dos jovens - Machado
A influência da mídia televisiva na maturação do adolescente - Pavlovitsch
Adorei o conteudo do texto. É uma verdade na qual as pessoas não se ligam. Boa sorte durante seu curso de psicologia.. acho muito interessante!!
ResponderExcluirTem talento pra escrever, boa sorte nesse curso, muito bom
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